Lembra-se da Teresa, de 20 anos, que pediu a nossa ajuda devido à sua separação recente e ao filho de 3 meses? Não? Releia o seu testemunho no post de dia 29 de dezembro e depois regresse a este. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ A sua história não terminou por ali. Cerca de 15 dias depois de se ter iniciado a intervenção, a Teresa ligou para a técnica, aflita, a dizer que o Sérgio, de quem tinha acabado de se separar e que, até ao momento, não tinha sido motivo de conversa por vontade da Teresa, estava à porta de casa dela, exaltado, a exigir ver o filho e que ela estava sozinha em casa e tinha medo dele. Perante o pedido de socorro, a técnica orientou a Teresa nos passos a dar e preparava-se para se dirigir, de imediato, para casa da família, quando a mãe da Teresa chegou e conseguiu resolver a situação. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Depois deste episódio, a Teresa desmoronou e contou à técnica que sofreu de violência doméstica (física e psicológica) quando estavam juntos e que só ganhou força para sair de casa quando ele foi trabalhar para o estrangeiro. Contou que, desde que se separaram, a violência física terminou, mas que a psicológica se mantém, continuando a ter muito medo do Sérgio, de estar sozinha com ele e de, inclusive, sair à rua sozinha, com medo que ele possa aparecer. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Perante este desabafo, explicou-se à Teresa a importância de se efetuarem as diligências necessárias (como fazer queixa na polícia e dar início ao Processo da Regulação das Responsabilidades Parentais) o mais rapidamente possível e procurar outro tipo de ajudas e estratégias (encaminhamento para um serviço de apoio à vítima), por forma a salvaguardar a Teresa bem como o seu filho António, ao que ela assentiu, sendo que, atualmente, mãe e filho têm a sua segurança e bem-estar garantidos. 😊